segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

mestre 7 catacumbas

Características de Mestre 7 Catacumbas
Catacumbas é um poderoso Exú da Umbanda, Kimbanda e Candomblé, conhecido no Catimbó como Mestre 7 Catacumbas.

Onde ele fica pode ter certeza não fica um egum próximo e uma característica muito impressionante é que quando ele vai embora arrasta consigo tudode ruim que houver no terreiro.

Sério, bravo, nervoso, bondoso, não tem misericórdia de espíritos que atrapalham o sossego alheio, no entanto é um fiel protetor e grande conselheiro de todos que queiram fazer do seu mundo um lugar melhor pra se viver.

Você que trabalha com o Catacumba, já recebeu seu auxílio ou mesmo se familiariza com ele venha conhecê-lo.

Deixe comentários sobre suas experiências com essa entidade,
perguntas, pontos e ajude outras pessoas na fé destes grande guardião.


Atribuições de 7 Catacumbas no plano espiritual

Catacumbas, assim como a grande maioria dos Exús, é uma espécie de policial, executante das ordens de todos os Orixás no plano mais denso.

É o mensageiro, o que entra e sai das zonas umbralinas, sem temor, assumindo uma forma ameaçadora para fazer-se respeitar.

Sem Exú a força dos Orixás não atuaria no mundo, pois são eles os operários incansáveis.

Temido por não admitir a desobediência, é ele quem aplica os castigos de quem é também guardião, fazendo, na verdade, cumprir a lei de causa e efeito e desmanchando todo tipo de magia negra.

Mesmo punindo, quando há mérito, Mestre 7 Catacumbas cura, concede maiores facilidades em alcançar o que desejamos.

É um faxineiro do astral, porque purifica os ambientes e pessoas.

É comum ver-se suas legiões preocupadas em alertar contra males, jamais trabalhando contra a lei divina do amor.


O Mundo de Sete Catacumbas

Há vários equívocos envolvendo Exús e Pomba-giras.

Alguns deles referem-se às suas funções como foi falado em outras postagens.

Mas também se faz muita confusão a respeito de nomes, faixas de vibração ou melhor, domínio onde encontramos a energia de vibração para entrarmos em contato com certas entidades.

Algumas vezes vamos a um determinado centro ou terreiro no qual nos dizem que nosso guia, caboclo, mentor ou Exú possui tal ou tal nome.

Mais tarde ao sermos atendidos em outro terreiro nos dão um nome diferente do primeiro.

Vamos tentar tirar a dúvida do por que disto acontecer com tanta freqüência.

Para isso é preciso entender que os Exús não são obrigados a conhecerem todos entre si.

Pois possuem funções semelhantes dentro do plano espiritual.

Mas como em uma grande empresa não há como conhecer todos os colegas de diversos setores e funções.

Eles são trabalhadores das faixas umbralinas e de regiões que se localizam entre o mundo material e espiritual.

Podendo cada um ter passagem livre para qualquer uma das faixas de
vibração menos densa que a sua.

Mas podendo exercer toda força da sua energia somente dentro do campo ao qual está designado a trabalhar.

Podemos citar algumas dessas faixas para facilitar o entendimento, mas isso não vai traduzir na integra a grandiosidade e a complexidade dessa região do plano astral.

No primeiro plano teríamos os Exús Ciganos, de Rua,Encruzilhadas e Exús das Matas, que são verdadeiros pára-médicos socorristas, são eles que dão os primeiros socorros ou ficam de prontidão observando desencarnados errantes, enquanto comprem ao mesmo tempo o trabalho de senhores do sofrimento cármico de acordo com o merecimento de cada um.

São eles que assustam e amedrontam, tornando o estágio errante ainda mais aterrorizador, daí sua aparência séria e sua conduta às vezes até mesmo algoz.

Por outro lado auxiliam ao perceberem o real arrependimento e desejo de melhorar-se.

Costumo dizer que quem vai trabalhar com estudantes leva livros, quem vai trabalhar com doentes leva remédios, mas quem vai trabalhar com "bandidos" vai armado.

Se os Exús cumprindo sua função espiritual tentassem aplicar as lições que só o sofrimento ensina com uma aparência menos austera do que aquelas que usam, seriam como uma professora que não impõe respeito, disciplina e energia a alunos levados.

Sendo assim não poderiam apresentar-se de forma diferente.

Tudo isso é uma espécie de uniforme de trabalho.

Se partirmos do principio de que nenhum deles exerce a função no lugar onde habitam por obrigação, mas sim por vontade e pelo simples desejo de auxiliar nosso desenvolvimento espiritual, compreenderemos o grande amor que cada um possui dentro de si.

Assim como temos os Exús Ciganos, de Rua, Exús das matas e tantos outros que vibram dentro de uma freqüência que se localiza em pontos de energia entre o nosso mundo material e o mundo espiritual como num duplo etérico do nosso planeta, temos também os Exús de almas,
cemitério ou Kalunga, o que é o caso do Exú Caveira, Maria Padilha das Sete Catacumbas, Maria Mulambo, Maria Quitéria, Exú Sete Catacumbas, Sete Liras (Lúcifer) e tantos outros.


A função dos Exús de almas é vibrar com uma freqüência tão densa que podem ir e vir das áreas mais profundas das zonas umbralinas.

Enquanto os Exús de rua vibram em áreas localizadas em regiões mais próximas a nós, socorrendo os desencarnados errantes.

Os Exús de almas mantêm espíritos de vibrações primitivas, presos a seus carmas umbralinos enquanto isso for necessário para seu aprendizado.

Todos os Exús são onipresentes, ou seja, podem fazer-se presentes em um local e através do pensamento ir e vir e também fazerem-se sentidos e ouvidos em outros lugares ao mesmo tempo.

Aqui é importante ressaltar que Exús de Rua vibram numa freqüência que varia da sua faixa de vibração até nosso universo material, enquanto que os Exús da entrada umbralina relaciona-se ao portão da Kalunga ou cemitério, aos quais chamamos aqui de Falange das
Caveiras.

Eles podem vibrar das primeiras faixas densas do Umbral onde habitam até nosso universo material, no entanto não adentram as faixas mais densas as quais pertencem aos Exús das faixas mais profundas.

Se pudéssemos comparar o Umbral a um edifício subterrâneo de nove imensos andares, Sete Catacumbas estaria trabalhando em uma freqüência localizada no terceiro andar de baixo para cima, ficando as outras duas últimas sobre a guarnição das falanges de Lúcifer
(Exú 7 Liras) e Omolu (muito confundido com o Xapanã do Batuque e Obaluaiê do Candomblé).

Estes possuem livre passagem em todas as faixas e assim chegam a nós.
Daí a confusão muitas vezes criada onde certa entidade "erra" o nome do Exú de alguém.

Um Exú de Rua teria perfeitas condições de reconhecer outro Exú da mesma faixa sem margens de erros.

Mas no momento que tentar identificar um Exú que vibra em uma região
inferior apenas acertaria o povo, Kalunga por exemplo, mas dificilmente conseguiria identificar com exatidão nome da falange que ele representa.

Pois não tem um contato direto com ela, a não ser que esta esteja já em um estágio de afinidade e com o médium já desenvolvido.


Sete Catacumbas e o Catimbó

Catimbó é uma miscigenação da feitiçaria européia acrescida grandemente por diversos elementos do cristianismo que chegando ao Brasil foi se misturando aos cultos de raízes indígenas e africanas.

O Catimbó cultua santos católicos e também possui uma rica a simbologia baseada em tradições indianas, egípcia e greco-romana.

No Norte do Brasil o Catimbó baseia-se no culto em torno da planta Jurema, onde essa erva é seu principal elemento, mas em todo
país cada um dos Mestres possui um erva de fundamento.

Se tivermos que caracterizar qual é o principal objeto de culto não há dúvida que são as ervas, pois não há dúvida que o Catimbó é xamanista com muita práticas de pajelança, mas é baseado em Mestres, apesar de os Caboclos também participarem.

O Catimbó não é muito diferente ou melhor que outros cultos, como por exemplo os de origem afro-brasileira e não se pode dizer que suas entidades sejam de nível superior ou inferior aos guias da Umbanda (incluindo orixás).

Há também a manifestação de entidades da Kimbanda como Zé Pilintra, Maria Quitéria e Sete Catacumbas, todos em notável estado de
evolução e maturidade espiritual com grande sabedoria e facilidade de aconselhamentos, desobsessão, indicação de ervas medicinais e limpezas espirituais e curas materiais.

No Catimbó São Jerônimo é São Jerônimo e Xangô é Xangô.

São Jorge é São Jorge e não Ogum.

Existem muitas semelhanças em relação às giras, mas as essências são outras.

Os Mestres são Senhores da sua magia e não há hierarquia havendo muito respeito de um mestre para com outro mesmo para uma entidade irreverente como Zé Pelintra.

Sete Catacumbas vêm com toda força das práticas da sua cultura original e a sabedoria da Cabala Egípcia.

Qualquer mestre que fora adotado ou inserido com o tempo em cultos
umbandistas ou afro-brasileiros sentem-se totalmente "em casa" em um culto de catimbó, pois ali poderá ser ele mesmo sem regras ou dogmas dos quais se revestem em outros cultos.

O Catimbó pode ser considerado o avô da Umbanda, tem mais de 400 anos e a Umbanda quase 100 anos.

O Catimbó desenvolveu-se de forma paralela, mas independente das outras religiões no Brasil.

Os passes da Umbanda vêm da fumaçada feita com cachimbos e charutos invertidos que já existia no Catimbó.

É uma reunião alegre e festiva quando em sua forma de roda (ou gira), mas, pela falta da corrente doutrinária formal vários formatos serão encontrados, dependendo da "ciência", vidência, maturidade e ética de quem o dirige.


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