Axé a todos!
Hoje, próximo daquele momento mágico e divino que é “bater cabeça” aos Orixás
diante de nosso Altar Sagrado, quero que pensemos sobre a importância de nossas
funções dentro de um Terreiro, quero que façamos uma rápida avaliação se estamos
realmente fazendo “o melhor”. O melhor pelos outros e por nós.
Sei que as
dificuldades são grandes, que os percalços da vida tumultuam as decisões quando
nos referimos a uma caminhada espiritual, mas a Paz de Espírito que sentimos
quando respondemos positivamente a questão acima, é superior a qualquer
dificuldade, dor ou angústia.
O fato é que
quando nos referimos à evolução espiritual, mais do que boa vontade, precisamos
de atitudes firmes, dignas e similares às Forças Superiores das quais somos
envolvidos.
Com minha
experiência, percebo claramente que muitos são
recebidos na Casa do Pai mas poucos são os escolhidos, poucos são os
ficam.
Observo que
muitos médiuns quando saem do terreiro sentem-se ofendidos, julgam
demasiadamente e maldizem tudo, esquecendo que já se beneficiaram muito daquela
Casa, portanto, não olham e não avaliam seu interior, não percebem a Grandeza da
Espiritualidade e a verdadeira necessidade de manifestar atitudes dignas e
amorosas como Simplicidade, Humildade, Colaboração, Fraternidade,
Confiabilidade, Fidelidade, Boa Vontade, Renúncia, Solidariedade, Trabalho,
Disciplina, Fé, Amor, Obediência, Respeito, consequentemente, não ficam naquela
Casa, não conseguem ter afinidade.
O que mais
lamento em nossa doutrina umbandista é que poucos médiuns entendem a afirmativa
“muitos serão chamados, mas poucos serão os escolhidos”, isso quer dizer que
poucos médiuns se preocupam e se esforçam para estarem na mesma vibração, na
mesma energia e na mesma sintonia das Forças Superiores. Não significa ser
“Santo”, tão pouco “Capacho”, mas sim reconhecer os próprios erros, se esforçar
diante do Sagrado e do ser humano, melhorar a cada dia, afinal, reconhecer, se
esforçar e melhorar são sinais de HUMILDADE, que é a “Regra Áurea da
Umbanda”.
Constatem
comigo, não entramos ou saímos de uma Casa à toa. Assim como não existem
coincidências para a espiritualidade, o que existe são momentos, necessidades,
tempo, permissões e principalmente Lei e Justiça Divina.
Portanto,
precisamos sempre nos perguntar se estamos fazendo “o melhor”. Precisamos sempre
avaliar nosso íntimo, frear nossos instintos e dominar nosso emocional para que
possamos ter uma vida plena de Paz, mesmo porque, são pelas nossas atitudes e
pelo nosso íntimo que somos vistos pelos Orixás e Guias Espirituais 24 horas por
dia, e não somente em dias de trabalho diante do Altar ao “bater cabeça
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